(Na foto: Dálete, uma amiga de João Pessoa, a cara de "Marina". Obrigada linda!!!)
Quando pequenina costumava chamar atenção pelas bolas de gude na mão, bermudas e camisetas sem combinação. Marina descia a rua com um skate improvisado, nada mais que uma tábua e algumas rodas por ela encaixadas. Certo dia lhe perguntaram onde estão suas bonecas Marina e de ombros dados chamou para empinar pipa, a dela era azul celeste e tinha uma rabiola vermelha linda. Não combinava com sua energia passear com bonequinhas e suas mamadeiras, era preciso correr, pular, cair e quem sabe voar. Quando Marina se viu esguia, corpo redesenhado por curvas e pernas torneadas novamente a atenção lhe corria. Que moça bonita ouviu e certo dia lhe perguntaram onde está seu namorado Marina e de ombros dados ela sorriu, colocou entre os cabelos negros em desalinho uma flor que ganhara e novamente seguiu. Ninguém compreendia o que se passava ali, o que lhe envolvia tanta magia. Boatos corriam de um coração selvagem, indomável para simples mortais. Diziam ainda que ela poderia flutuar quando assim desejasse, ela poderia gargalhar incansavelmente, mas jamais viriam suas lágrimas, dizem que ela nunca chorou. A curiosidade crescia, o mito também bastava olhar o céu cintilante e lá estavam todos lembrando dela, sua simplicidade de menina mulher que poderia flutuar quando quizesse. Todos a amavam como uma diva intocável, como se ela estivesse sempre emoldurada em suas vidas e se você também se apaixonou por Marina talvez ela te abra uma janela, porque assim como os cavalos selvagens é o seu coração. Não se atreva a bater, entre apenas se ela te convidar sorrindo e pela janela de Marina um dia você também poderá entrar.
PS: Espero que vocês tenham gostado do post e a todas as Marinas um grande beijo! ;D
Obrigada a todos que me acompanham e a minha amiga Dálete pela foto perfeita!
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