"Olhei para mim mesma no espelho e tive um choque de reconhecimento. 'Ei, eu a conheço', pensei. 'Sou eu. Estou de volta'."
Todo mundo tem uma história, coisa simples sem rodeios ou coisa complicada com vírgulas e exclamações, doces ou amargas, o tempero é uma escolha.
Tem a história de Anna uma jovem irlandesa de olhos azuis que parecia viver no mundo da lua, um tanto hippie (tirando seu uso constante de narcóticos me identifiquei um tanto com ela..rs), ou a história de Kate que se libertou de um cancer aos 15 anos, ela foi pra um lugar bem melhor ou até quem sabe a história de Danielly minha prima que mora em Petrolina e que desde pequena sempre tão determinada e hoje nas horas de folgas participa de aventuras no sertão. É engraçado porque tenho comprado muitos livros nesse período, quase tão absurdo que nunca consigo ler, normalmente fico lendo mais de um por vez (fala sério) e claro na maioria das vezes deixo algum esquecido na estante da sala ou na rede do terraço. Estou quase compulsiva por eles, escolho pela capa, pelas cores e claro pelo título, meu mais novo "companheiro" me atraiu por dois motivos, a cor da capa e o título: Melância de Marian Keyes, uma deliciosa história de romance com direito a traição e muito bom humor. E pra não ser diferente pausei com A menina que roubava livros e Quem me roubou de mim, a capa de ambos tem muito cinza kkkkkkkkkkkk (tô tirando onda...rs não é uma questão de ser volúvel mas a ansiedade por uma melancia foi maior e mais interessante...rsrs)
É clichê dizer que no final a gente sempre ri mas é que eu tô cheia dessa nuvenzinha rondando meu ar, querendo deixar nublado o meu sorriso desajeitado e quando o calo aperta eu oro mas também tiro o sapato, é uma estratégia andar descalço é muito mais simples e quando o piso é de grama molhada, mesmo quando pinica, eu me sinto mais livre. Tô aprendendo a não parar e se as críticas forem porque fantasio demais, falando feito criança "eu que me importa" já citei acima, me identifico um tanto com Anna, a irlandesa que parece viver no mundo da lua, cada um faz sua história. Já mencionei prefiro as românticas, as divertidas e quando a vida se encarrega de salpicar tristeza eu também fico triste e quase sempre choro porque no final não sei como, mas vai ser sempre com final Feliz. ^^
Um xeiro meus anjos, muito obrigada pela leitura 'nomeublog...' que nasceu há pouco mais de um ano e que me deixa tão próxima de todos vocês e que me faz inspirar dias melhores.
Ouvindo Beirut e lembrando de Tay a que tem uma história vindo lá de Minas (muitas saudades de tu mulher!)
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