"Quem de nós vai mostrar realmente o que quer?
Um coração nesse furacão, ilhando onde estiver.
O meu querer é complicado demais,
Quero o que não se pode explicar aos normais."
Certo dia contei a alguém uma historinha de um barco, dois tripulantes e um leme cheio de desafios pela frente. Um dia um dos tripulantes se perdeu no pequeno barco, não sabia se pulava, se andava a esmo e a carga de guiar ficou apenas para um, resistente ele vinha segurando o leme, que canseira! Mas um dia compartilhou com o parceiro sobre o peso que sentia, ele precisava dormir, comer, precisava respirar e também olhar os golfinhos que por vez tentavam animar aquela viagem. O parceiro não entendia nem a si mesmo quanto mais o pedido do tripulante cansado. Ele não poderia ajudar!
No limite da sua angústia ele chorou, sabia que era um risco mas nao suportaria por muito tempo aquele leme e confiou ao tripulante que naquele momento se mostrava melhor, seguiram viagem juntos, acreditaram juntos que em breve estariam onde tanto desejaram.
Mas a viagem ainda estava longe de terminar e no caminho haveria outras tempestades naturais, como se esperasse aquele que agora segurava recaiu na doença, largou o leme e por decepção do outro o barquinho se perdeu, se partiu e eles se separaram no azul do mar, ficaram distantes e agora depois de tantas tempestades e dias ensolarados um decidiu viver na ilha em que parte do barco atracou e o segundo diz que busca pelo companheiro, diz que aprendeu com a doença a ser mais resistente e a entender o quanto pesa segurar um leme sozinho. Mas o barquinho está quebrado e sabe-se lá se é possivel reconstruí-lo ou se é mais seguro um barquinho novo, sem furos ou remendos.
Nessas horas bate um desespero, mas existia ali mais que dois tripulantes, eram três o tempo todo, havia um que observava as angústias deles, o medo que causava uma doença e o peso de sentir-se só. O primeiro nao se jogou no mar e nem se afundou porque ele teve uma mão que não sabia de onde veio e o segundo compreendeu que ninguém é suficientemente forte para segurar sozinho um barco por menor que seja, ele estava acompahado e por mais que não lembre, durante a viagem ele dormiu várias vezes enquanto o barquinho era guiado seguramente.
É uma história sem fim...mas o que sempre conto é que ambos tripulantes entregaram seus lemes ao porto mais seguro, eles estão aprendendo diariamente que podem sim sentir um ao outro por mais que estejam distantes, por mais que nunca se vejam. E se haverão barquinhos novos ou renovados o que importa é crer que nunca estarão sozinhos nessa imensidão de mar azul.
Um beijo a todos!
Obrigada Senhor por segurar o meu leme!
=)
4 comentários:
Ah minha pequena flor, eu acho que nasci para entender suas metáforas! Queria que você aprendesse mesmo a ir sozinha, ainda que o mar esteja confuso...
Espero que seu barco jamais perca o rumo!
Beijoooos!!
PS: Te amo!
Irmã mais nova.
Será que se vc se esforçar, vc consegue ser mais linda?? Cada vez eu acho mais difícil...se supera em beleza a cada dia!! Brilha minha linda!! Sua estrela está refletindo aqui dentrinho de mim como sempre!!
te amo muito!!!!!!!!
saudadeessssssssssssssss
beijosss
Sabe? eu amo vocês duas...minhas princesas! ^^
Linda história Rebeca, são histórias como essas, que nos ajudam a refletir sobre relações, sejam elas amorosas, entre familia, amigos...
Além de linda e inteligente, você tem um dom com a palvras, que a torna especial. Parabéns.
Completando meu pensamento, te deixo duas frases...
"As mulheres constituem a metade mais bela do mundo."
(Jean-Jacques Rousseau)
"São as boas garotas que escrevem diários; as más nunca têm tempo."
(Tallulah Bankhead)
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