"Quem vai pagar as contas desse amor pagão
Te dar a mão me trazer à tona prá respirar"
Ela apoiou a cabeça naquela parede com textura verde
Era desconfortável nem se deu conta e viu pela claridade que o sol nascera
Sem noite, agora dia e quantos ainda estariam a lhe dizer coisas que já ouvira
Ah quanta saudade daqueles dias chuvosos de paz...
Daquelas fotos de risos soltos, sem prévias.
Aprendeu a andar sozinha na noite e também nem se deu conta
Nem as madrugadas assombravam mais, ela cresceu
Desculpa qualquer coisa, coisa de cometa
Que vem, que passa, que é rápido mas suficientemente presente.
Fica, deixa saudade e faz chorar.
2 comentários:
Saudade...
É a unica palavra que me cabe...
E se foi - ou é - um cometa, aquele que o viu tem direito a um pedido para ser realizado e acho, ou melhor, tenho certeza que ele ja fez o seu... Beijão!
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